Em um breve resumo, a computação em nuvem está relacionada ao fornecimento de serviços de computação realizados pela internet. Esse movimento ajuda na redução de custos operacionais e principalmente, a obter uma infraestrutura mais eficiente e escalável. Para se ter uma ideia, segundo a Statista, o setor ultrapassará a casa dos US$679 bilhões até 2025. Isso mostra o quanto a computação em nuvem é hoje um dos principais fatores para a transformação digital. Ajudando na descentralização da infraestrutura de TI e demais aplicações e melhorando, dessa forma, a experiência do usuário.

Quer saber mais sobre essa ramificação inovadora? Leia este conteúdo até o final para aprender sobre como funciona a computação em nuvem, seus benefícios e principalmente quais os tipos de computação em nuvem existem!

Como a computação em nuvem funciona na prática?

Segundo o Google Cloud, “a computação em nuvem é a disponibilidade sob demanda dos recursos de computação como serviços na Internet. Ela elimina a necessidade de as empresas adquirirem, configurar ou gerenciar a infraestrutura, assim elas pagarão apenas pelo que usarem”.

Ou seja, esta modalidade utiliza a ideia de dividir recursos de computação, programas e dados de maneira instantânea pela internet (nuvem). Deste modo, as organizações pagam para entrar em um conjunto virtual de recursos compartilhados, como serviços de computação, armazenamento e conectividade, que se encontram em servidores distantes. De maneira mais clara, a computação em nuvem utiliza uma rede (geralmente a Internet) para conectar os usuários a uma plataforma de nuvem, na qual eles requisitam e utilizam serviços de computação por meio de locação. 

Um servidor central fica responsável por toda comunicação entre os dispositivos dos clientes e os servidores para facilitar a troca de informações. Recursos de segurança e privacidade são elementos habituais para garantir a proteção e a segurança desses dados. Ao escolher implantar a tecnologia de computação em nuvem, não há uma solução universal. O que pode funcionar para uma empresa pode não ser adequado para outra. 

De fato, essa capacidade de se adaptar e ser flexível é uma característica distintiva da nuvem, possibilitando que as empresas se ajustem facilmente a novas demandas ou cenários de mercado.

Quais os benefícios da computação em nuvem?

Como comentado anteriormente, investir em serviços de computação em nuvem traz muitas vantagens para uma empresa. Já que auxiliam na redução de custos, ao pagarem somente pelo que realmente é utilizado. Além disso, essa característica possibilita que as empresas escalem seus negócios de forma ágil e eficaz, sem a necessidade de adquirir e manter seus próprios data centers. Mas, as vantagens desse recurso são diversas. Veja a seguir as principais:

• Custo-benefício: a migração para a nuvem ajuda na otimização dos custos com TI, já que a computação em nuvem elimina a necessidade de compra de hardwares e softwares e a configuração e execução de data centers.
• Rapidez: por serem fornecidos no modo autosserviço e demanda, os serviços de computação em nuvem provisionam recursos em minutos mesmo em abundância de demanda.
• Escalabilidade: a computação em nuvem permite um dimensionamento elástico, o que acarreta ter disponível pela nuvem a quantidade adequada de recursos de TI sempre e onde for necessário.
• Melhora na produtividade: a computação em nuvem remove a necessidade de implementar data centers locais, possibilitando que os profissionais invistam tempo em outras tarefas mais importantes.
• Maior segurança: utilizar recursos de computação em nuvem reduz os custos com backup de dados e recuperação de desastres já que os dados são espelhados em diversos sites na rede do provedor.

Além disso, tais provedores oferecem políticas, tecnologias e controles que auxiliam na melhora da segurança dos dados, aplicativos e infraestrutura.

Quais os modelos de serviço da computação em nuvem?

Atualmente, existem 3 tipos de computação em nuvem, sendo eles: infraestrutura como serviço, plataforma como serviço e software como serviço. O estilo de serviço escolhido determina o nível de controle, flexibilidade e gerenciamento que você terá segundo o produto escolhido. Vamos entender melhor:

• Infraestrutura como Serviço (IaaS): fornece aos usuários acesso a recursos de infraestrutura de TI virtualizados pela internet. Isso inclui servidores virtuais, armazenamento, redes e sistemas operacionais. Nele, os usuários podem criar, gerenciar e monitorar máquinas virtuais e recursos de armazenamento conforme necessário. Eles têm controle sobre o sistema operacional, aplicativos e configurações de rede.
• Plataforma como Serviço (PaaS): oferece uma plataforma completa para desenvolver, testar e implantar aplicativos pela internet. Isso inclui ferramentas de desenvolvimento, ambientes de execução e serviços relacionados. Nele, os usuários podem criar aplicativos sem se preocupar com a infraestrutura subjacente. Eles se concentram no desenvolvimento do aplicativo enquanto o provedor gerencia a infraestrutura, escalonamento e atualizações.
• Software como Serviço (SaaS): oferece aplicativos de software prontos para uso pela internet. Os usuários acessam esses aplicativos por meio de um navegador da web, sem precisar instalar nada localmente. Nele, o provedor de serviços em nuvem gerencia toda a infraestrutura, manutenção e atualizações do software. Os usuários simplesmente acessam e usam os aplicativos conforme necessário.

Esses três modelos de computação em nuvem oferecem diferentes níveis de controle e responsabilidades para os usuários, permitindo que escolham a melhor opção com base em suas necessidades de negócios, recursos de TI e objetivos de implantação.

Quais são os tipos de computação em nuvem?

Para entender de forma mais ampla o que é a computação em nuvem, é preciso conhecer os três tipos existentes e como cada uma delas pode se adequar ao seu negócio. Vamos lá?

Nuvem Pública: é operada e mantida por provedores de serviços terceirizados. Toda a infraestrutura, incluindo servidores, armazenamento e redes, é de propriedade e gerenciada pelo provedor de nuvem. É ideal para organizações que buscam uma solução econômica e escalável, sem a necessidade de manter uma infraestrutura local. É adequada para aplicativos não confidenciais, que podem ser acessados publicamente pela internet.

Nuvem Privada: é operada exclusivamente para uma única organização. A infraestrutura é mantida na empresa ou por um provedor dedicado, oferecendo maior controle, segurança e personalização. É ideal para empresas que lidam com dados sensíveis e que precisam atender a requisitos rigorosos de conformidade e segurança. Permite maior personalização e controle sobre a infraestrutura e os serviços oferecidos.

Nuvem Híbrida: combina recursos de nuvens públicas e privadas, permitindo que a empresa mantenha algumas cargas de trabalho em uma infraestrutura local privada e outras na nuvem pública, conforme a necessidade e os requisitos de cada aplicativo. É ideal para organizações que desejam aproveitar os benefícios da nuvem pública, como escalabilidade e economia, enquanto mantêm controle sobre dados sensíveis localmente.

Cada tipo de nuvem tem suas vantagens e desafios, e a escolha entre eles depende das necessidades específicas de uma empresa em termos de segurança, controle, escalabilidade, conformidade regulatória e orçamento. Muitas vezes, as empresas optam por uma abordagem multi-cloud, utilizando múltiplos provedores e tipos de nuvem para atender a diferentes requisitos de negócios e aplicativos.