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Quais são as melhores práticas dos firewalls?

Garantir a segurança em ambientes digitais é de suma importância atualmente. Entre as ferramentas essenciais para esse fim, destacam-se os firewalls, responsáveis por proteger redes contra ameaças cibernéticas.  No entanto, para uma administração eficaz desses sistemas, é fundamental adotar as melhores práticas. Vamos explorar agora quais são essas práticas fundamentais para otimizar a segurança proporcionada pelos firewalls. Confira!

O que é um firewall?

Podendo ser um software, hardware ou os dois, um firewall é um dispositivo de segurança responsável por monitorar a entrada e saída em uma rede. Funciona, literalmente, como uma “parede de fogo”, bloqueando ou não, tráfegos conforme o protocolo de segurança definido previamente. Além de controlar o tráfego de rede, os firewalls também desempenham funções como o registro de atividades, a detecção de tentativas de intrusão e a aplicação de políticas de segurança

Eles podem ser configurados para permitir ou negar o acesso a determinados recursos da rede, como sites específicos, aplicativos ou portas de comunicação, com base em regras definidas pelo administrador de segurança. Essa capacidade de filtragem e gerenciamento de acesso é essencial para proteger informações confidenciais e manter a integridade dos sistemas de uma organização.

Por que investir em firewalls?

Independente do tamanho da sua empresa, não ter uma boa configuração nos firewalls pode trazer grandes prejuízos pela maior chance de ocorrer ataques cibernéticos. Afinal, os firewalls de última geração estão aptos a bloquear malware e ataques à camada de aplicação e conseguem reagir de forma rápida e intuitiva para detectar e responder a ataques nas redes empresariais, qualidades valiosas numa altura em que as ciberameaças são cada vez mais sofisticadas e devastadoras.

Vamos verificar a seguir as melhores práticas dos firewalls:

  1. Políticas de Segurança: devem definir de forma objetiva e abrangente as regras de uso do firewall, especificando quais tipos de tráfego são permitidos ou bloqueados, quais portas e protocolos podem ser utilizados, e quais atividades são consideradas suspeitas. É essencial que essas políticas sejam documentadas e revisadas periodicamente para garantir sua eficácia contínua na proteção da rede.
  2. Atualizações Regulares: indispensável para garantir a proteção contra as últimas ameaças cibernéticas. Isso inclui atualizações de firmware, patches de segurança e assinaturas de ameaças, que devem ser aplicados regularmente para mitigar vulnerabilidades conhecidas e melhorar a capacidade de detecção e resposta a ataques.
  3. Segmentação de Rede: envolve dividir a infraestrutura em zonas isoladas, como redes internas, DMZ e redes externas, e controlar o tráfego entre elas por meio do firewall. Isso reduz o impacto de possíveis comprometimentos, limitando o acesso direto a recursos críticos e protegendo a integridade dos dados.
  4. Inspeção Profunda de Pacotes (DPI): permite uma análise detalhada do conteúdo dos pacotes de dados, identificando ameaças ocultas como malware, ataques de negação de serviço e tentativas de exploração de vulnerabilidades. Essa capacidade de inspeção aprofundada é fundamental para detectar e bloquear atividades maliciosas antes que causem danos à rede.
  5. Registro e Monitoramento: ativar o registro de eventos e o monitoramento contínuo do tráfego permite identificar padrões de comportamento suspeitos, tentativas de intrusão e outras atividades maliciosas. O uso de ferramentas de análise de logs facilita a investigação de incidentes de segurança e o acompanhamento da conformidade com as políticas de segurança estabelecidas.
  6. Restrição de Acesso: configurar regras de acesso baseadas no princípio do mínimo privilégio significa conceder apenas os privilégios de acesso necessários para usuários e dispositivos, reduzindo assim a exposição a possíveis ataques. Isso envolve bloquear tráfego não autorizado, limitar o acesso a recursos sensíveis e implementar políticas de controle de aplicativos.
  7. Firewall de Próxima Geração (NGFW): oferecem recursos avançados, como filtragem de conteúdo em tempo real, prevenção de intrusões, VPN integrada e análise comportamental para identificar ameaças avançadas. Essa tecnologia mais avançada fortalece a capacidade defensiva contra ataques sofisticados e em constante evolução.
  8. Testes de Penetração: realizar testes de penetração de forma regular e controlada ajuda a identificar vulnerabilidades na configuração do firewall e na infraestrutura de rede. Esses testes simulam ataques reais para avaliar a eficácia das medidas de segurança e garantir que as vulnerabilidades sejam corrigidas antes que sejam exploradas por atacantes.
  9. Backup e Recuperação: manter backups das configurações do firewall e ter planos de recuperação de desastres é fundamental para garantir a continuidade dos serviços em caso de falhas ou comprometimentos. Isso inclui a capacidade de restaurar rapidamente as configurações do firewall e os dados essenciais em emergências.
  10. Autenticação Forte: implementar autenticação forte, como a autenticação de dois fatores (2FA), adiciona uma camada extra de segurança ao acesso aos recursos protegidos pelo firewall. Isso exige que os usuários forneçam não apenas suas credenciais de login, mas também uma segunda forma de verificação, como um código temporário enviado por SMS ou gerado por um aplicativo de autenticação. Essa medida reduz significativamente o risco de acesso não autorizado, mesmo em caso de comprometimento das credenciais de login.

Integre o firewall com outras soluções de segurança

Integrar o firewall com outras soluções de segurança é uma prática fundamental para fortalecer a postura de defesa cibernética de uma organização. 

Por exemplo, a integração com sistemas de detecção de intrusão (IDS) permite uma análise mais abrangente do tráfego de rede em busca de atividades suspeitas ou padrões de comportamento maliciosos que podem passar despercebidos apenas com o firewall. O IDS pode identificar anomalias e alertar a equipe de segurança para investigação e resposta rápida a possíveis ameaças.

Além disso, a integração com sistemas de prevenção de perda de dados (DLP) ajuda a proteger informações confidenciais, evitando que sejam inadvertidamente compartilhadas ou acessadas por usuários não autorizados. O DLP pode trabalhar em conjunto com o firewall para aplicar políticas de segurança mais granulares, como bloqueio de transferência de dados sensíveis por e-mail ou uploads para nuvens não autorizadas.

Por fim, a integração com sistemas de gerenciamento de eventos e informações de segurança (SIEM) permite uma visão centralizada e correlacionada de eventos de segurança em toda a infraestrutura de TI. Isso facilita a análise de tendências, a identificação de padrões de ataques e a geração de relatórios detalhados para conformidade regulatória e análise forense.

Em conjunto, essas soluções integradas formam uma estratégia de segurança mais robusta e eficaz, proporcionando maior visibilidade, detecção mais precisa de ameaças e resposta mais ágil a incidentes de segurança, contribuindo assim para a proteção dos ativos digitais e a continuidade dos negócios.